Amor e amizade
- Lidia Vas
- 18 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Da variada série de amores da vida, o amor de amigo é um dos mais intensos, quando verdadeiramente vivido. Essas pessoas que amamos tanto, são parcerias para os momentos festivos, noitadas de sons e risadas altas.
Diz-se que amigo é a família que escolhemos, e mesmo sem ser consanguíneo, se torna especial. Não reclama fidelidade, mas exige lealdade. Não há desejos carnais envolvidos, mas uma necessidade de pele que muitas vezes é efetivada num forte abraço. São aqueles que completam seus pensamentos e te ligam do nada exatamente quando você mais precisa. Só existe o mais puro interesse em querer bem.
Amigo que é amigo não acha ruim se você tem outros afetos. Não tem posse sobre os seus desejos, mas sim a concordância inequívoca com suas resoluções. Segura sua mão, dá colo, vinho, pipoca e te leva pra passear na sala, ao redor da mesa de centro se for preciso. Senta no sofá, te faz um cafuné e até silencia... num silêncio que diz exatamente o que você precisa ouvir. Mas se for preciso, também te dá bronca, grita, vira a cara e jura que não te procura mais... ou vice-versa, mas se a amizade é verdadeira, toda essa braveza não dura muito não.
Concluo que a vida sem amigos é uma vida um tanto tediosa. Não dá pra brigar, nem rir, nem chorar com graça e elegância sem essas pessoas ao seu lado. Não rola um desabafo sobre o seu trabalho, sua família, seus filhos, seu chefe, se não tivermos pelo menos uma pessoa de confiança que a gente chama de amigo.
São imprescindíveis e não importa se são muitos ou apenas 1, mas se você tem com quem contar na vida, guarde do lado esquerdo do peito, afinal, como diz sabiamente Milton Nascimento: “O que importa é ouvir a voz que vem do coração!”
Observação importante: aqui foi usada a palavra "amigo", mas considere "amiga, amigue" também.



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